Nenhuma surpresa nos resultados dessas eleições de DCE na Unisinos. Que pena que não postei antes as projeções, mas uma meia dúzia de colegas as escutaram da minha boca. Eu disse que os borrachos largariam na frente com uns mil votos, a dois com seiscentos e a quatro do nada. Bem, parece que tava certo mesmo. Pouca coisa se alterou. Ainda estamos buscando quem pode nos fornecer números oficiais, mas podemos antecipar os números aproximados. (1100 votos, chapa 3 borrachos - 700 votos, chapa 2 novo enredo - 400 votos, chapa 4 voz ativa - 10% de participação)
Justifico a projeção. Pelo trabalho de divulgação de suas críticas e pelas comunidades de orkut, se previam uns mil votos para os borrachos. A Novo Enredo, ligada a Kizomba e maior herdeira da ParticipAção, contou com apoio dos DAs. Pelos votos que haviam recebido esses DAs em suas eleições, estimei em 600 votos. Já a outra chapa não tinha um grande curral eleitoral. A Voz Ativa se retirou cedo do DCE por divergências e dado o fracasso da reconciliação nas instancias do PT, formou sua chapa de última hora. Talvez por isso não apresentaram nomes novos. São estes últimos os maiores vitoriosos do pleito. Venceram a adversidade, ampliaram sua base e conquistaram, do nada, mais votos que os outros com seus eleitorados cativos.
Voltemos ao Partido Borracho, vitoriosos de fato e de direito. A vitória foi legítima e os adversários admitem a derrota na eleição mais limpa que se tem notícia. Não houveram ocorrencias de hostilidades, salvas excessões isoladas mesmo, com perdão da redundância. Enfim, o clima era ameno e o nível das campanhas, elevado.
Fica a esperança de que em algo os borrachos sejam diferente da gestão ParticipAção: que agora sejam escutados os críticos. Mas os prognósticos são mais otimistas mesmo. Se diz que é possível que os borrachos façam uma gestão séria. Pior que o DCE em anos anteriores é impossível. Os borrachos estariam de parabéns se conseguirem superar negativamente seus antecessores.
O temor em relação a essa nova gestão, que prevalece ainda, é que se tornem uma máfia vitalícia e hereditária, tal como são Uges/Umespa, Une/Ubes, DCEs da Puc e da Ulbra. Esse sempre foi um temor no movimento estudantil da Unisinos. Pois quando se apresenta uma candidatura sem propostas claras, nem mostrando bem a que vêm, o fantasma volta. Os borrachos escondem muitas coisas e a confiança eles devem ainda conquistar.
Nós, deste blog, vamos aparecer para levar nossas propostas e apoio. Terão nosso apoio, em nome da unidade, enquanto não tivermos motivos para retiranos. Mas isso não vai nos impedir de abrir nossa boca. Muito pelo contrário, o DCE é de todos, que possa dar voz a todos, ainda mais a essa TRIBUNA.
domingo, 30 de novembro de 2008
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Quem vai engolir? A quem é preferível engolir?
O DCE quase não mobilizou os estudantes neste ano. Esse é o seu papel, se posicionar em defesa de todos, e ao lado de todos, não de alguns. A oligarquia já é coisa do passado. Analisando o material das três chapas, idéias e propostas são boas, mas... O material deles é como se eles não tivessem nada a ver com isso. Suas propostas podem ser boas, mas o que garante que quem não fez nada, vai fazer agora? Parece que todos são ETs. Óbvio que todos falam bem de si, e mal dos outros. Todos são 'teu amigo' agora. É do jogo político viciado que os caras estão aprendendo a jogar. Em epoca de campanha o que vale é o voto, a demagogia e a lisonja.
Nosso papel político e jornalístico é confrontar suas contradições e propor uma controversia a cada um. Isso é salutar. Deixar evidente as objeções e não dizer que todos são bons, pois isto eles mesmos se encarregam de fazer. É certo que um deles vai ganhar e terá nosso apoio. Se não os apoiamos, não temos direito de criticar. Eu sempre os apoiei, por isso hoje os critico. Os borrachos nunca apoiaram nas dificuldades, mas criticam igual, como fazem os corvos que esperam a presa agonizar antes de aparecer para a refeição. Reflita sobre isso e poste teu comentário! Se minha postagem não é polêmica, não provoca reflexão nenhuma nem prestaremos serviço aos colegas com o debate. Se minha postagem não acrescentar nada novo, as pessoas não vão respeitar nosso blog. Se as postagem estiverem em desarmonia, estará queimado meu filme e o filme do blog, com seus colaboradores todos juntos.
Quem é aqui que pode pagar por seu curso? Poderia ser nossa próxima enquete na semana que vem. Quem aqui entre 16 e 24 anos vive numa boa e tem seu próprio dinheiro no bolso pra gastar a vontade? Para fazer faculdade tem que ganhar mais de mil reais. Que jovem tem esse emprego? Ah, quantos por cento? É uma oligarquia, só uns poucos aristocratas o podem. Ou então vivem de parasita dos velhos. Alguns até ganham isso, mas já tão passando dos 25. E se não tiver ajuda nenhuma, teria que ser uns dois mil reais pra ficar legal. Para a mensalidade, transpoorte, morar, comer, vestir... E tem direito de ter filho pequeno, esse estudante? Casamento, nem pensar. Golpe do baú, quem sabe? Que jovem ganha isso hoje? É justo sermos excluidos da universidade porque somos pobres? Ainda mesmo os filhos dos ricos (classe média, eu digo), é justo que estudem nas costas dos seus pais? Alguém aqui é criança aos 24, 25, 26... ? Até as regras de dedução do imposto de renda e pensão alimentícea, para os que essa se aplica, já são flexíveis a essa triste realidade brasileira. O cidadão é dependente, como se fosse uma criança até terminar a faculdade. De quem é o dever de lutar pela emancipação do jovem? É justo que a Unisinos nos trate como clientes e a educação como negócio? Eles devem gostar muito mesmo de nós, levamos uns R$ 50 mil a eles cada e eles nos mantém por aqui por quase dez anos, muitas vezes. É justo que quem deveria lutar por nós fique brincando de revolucionários? Incentivar a sujeira e a desordem não é um sinal de rebeldia. Piadinhas podem divertir, mas isso é coisa de quen não tá precisando mudar as coisas.
Aí vão algumas questões a refletir
Por que se deve adotar postura de ruptura antes de buscar diálogo? Por que os estudantes não se interessam por suas necessidades, lutas, bandeiras, mesmo sendo carentes? Será que o DCE representa mesmo os estudantes? Ou representam a seus próprios interesses e de seu clientelismo? Fica entre quatro e seis por cento, a quantidade de votos de estudantes que elege uma diretoria em eleição de DCE, como essa de hoje. Por que ninguem consegue aglutinar por uma causa nem mesmo 10% dos estudantes? A única excessão de mobilização é a eleição em sí. Em que todos os grupos dão o sangue para conseguir o cuórum mínimo: 10%. Todas essas questões são polêmicas e geram opiniões controversas. Tocaremos nesses assuntos, eu não me importaria de que discordassem de mim. Isso é política pura. Se quiserem os colegas entrar em outros temas mais aprofundados, também não me importo, muito pelo contrário. Se queremos ajudar, o faremos apontando coisas para melhorarem do que passando a mão por cima e alimentando o orgulho alheio.
E é isso que faremos daqui pra frente. Quem é que eles vão preferir engolir? A nós e a nossa Tribuna ou ao reitor e seu desejo sádico de nos ver sofrer para ter o direito a educação?
Nosso papel político e jornalístico é confrontar suas contradições e propor uma controversia a cada um. Isso é salutar. Deixar evidente as objeções e não dizer que todos são bons, pois isto eles mesmos se encarregam de fazer. É certo que um deles vai ganhar e terá nosso apoio. Se não os apoiamos, não temos direito de criticar. Eu sempre os apoiei, por isso hoje os critico. Os borrachos nunca apoiaram nas dificuldades, mas criticam igual, como fazem os corvos que esperam a presa agonizar antes de aparecer para a refeição. Reflita sobre isso e poste teu comentário! Se minha postagem não é polêmica, não provoca reflexão nenhuma nem prestaremos serviço aos colegas com o debate. Se minha postagem não acrescentar nada novo, as pessoas não vão respeitar nosso blog. Se as postagem estiverem em desarmonia, estará queimado meu filme e o filme do blog, com seus colaboradores todos juntos.
Quem é aqui que pode pagar por seu curso? Poderia ser nossa próxima enquete na semana que vem. Quem aqui entre 16 e 24 anos vive numa boa e tem seu próprio dinheiro no bolso pra gastar a vontade? Para fazer faculdade tem que ganhar mais de mil reais. Que jovem tem esse emprego? Ah, quantos por cento? É uma oligarquia, só uns poucos aristocratas o podem. Ou então vivem de parasita dos velhos. Alguns até ganham isso, mas já tão passando dos 25. E se não tiver ajuda nenhuma, teria que ser uns dois mil reais pra ficar legal. Para a mensalidade, transpoorte, morar, comer, vestir... E tem direito de ter filho pequeno, esse estudante? Casamento, nem pensar. Golpe do baú, quem sabe? Que jovem ganha isso hoje? É justo sermos excluidos da universidade porque somos pobres? Ainda mesmo os filhos dos ricos (classe média, eu digo), é justo que estudem nas costas dos seus pais? Alguém aqui é criança aos 24, 25, 26... ? Até as regras de dedução do imposto de renda e pensão alimentícea, para os que essa se aplica, já são flexíveis a essa triste realidade brasileira. O cidadão é dependente, como se fosse uma criança até terminar a faculdade. De quem é o dever de lutar pela emancipação do jovem? É justo que a Unisinos nos trate como clientes e a educação como negócio? Eles devem gostar muito mesmo de nós, levamos uns R$ 50 mil a eles cada e eles nos mantém por aqui por quase dez anos, muitas vezes. É justo que quem deveria lutar por nós fique brincando de revolucionários? Incentivar a sujeira e a desordem não é um sinal de rebeldia. Piadinhas podem divertir, mas isso é coisa de quen não tá precisando mudar as coisas.
Aí vão algumas questões a refletir
Por que se deve adotar postura de ruptura antes de buscar diálogo? Por que os estudantes não se interessam por suas necessidades, lutas, bandeiras, mesmo sendo carentes? Será que o DCE representa mesmo os estudantes? Ou representam a seus próprios interesses e de seu clientelismo? Fica entre quatro e seis por cento, a quantidade de votos de estudantes que elege uma diretoria em eleição de DCE, como essa de hoje. Por que ninguem consegue aglutinar por uma causa nem mesmo 10% dos estudantes? A única excessão de mobilização é a eleição em sí. Em que todos os grupos dão o sangue para conseguir o cuórum mínimo: 10%. Todas essas questões são polêmicas e geram opiniões controversas. Tocaremos nesses assuntos, eu não me importaria de que discordassem de mim. Isso é política pura. Se quiserem os colegas entrar em outros temas mais aprofundados, também não me importo, muito pelo contrário. Se queremos ajudar, o faremos apontando coisas para melhorarem do que passando a mão por cima e alimentando o orgulho alheio.
E é isso que faremos daqui pra frente. Quem é que eles vão preferir engolir? A nós e a nossa Tribuna ou ao reitor e seu desejo sádico de nos ver sofrer para ter o direito a educação?
domingo, 23 de novembro de 2008
Minha posição
Vou me posicionar, pois quem lê, não conhece mas quer conhecer, fica bem perdido, pois ninguem assume o que é, quem é nem se posiciona em nada. Sou comunicador, estudo jornalismo e trabalho na Prefeitura de São Leopoldo. Tenho filiação partidária que data de quando alguns estudantes ainda tomavam mamadeira. E para mim, o partido nos deve apoiar e ao movimento em nossas demandas e não nós e o movimento apoiarmos o partido em sua estratégia de poder. Por essa razão, independente de qual for o meu partido, isso é irrelevante agora. Meu maior objetivo é melhorar minha formação profissional e defender esse objetivo e o de colegas com igual propósito, me motivam. A Universidade é uma instituição burguesa e o acesso não é universal. O movimento estudantil é históricamente um movimento burguês, e é um espaço de cooptação classista. Os estudantes tem o poder de mudar o mundo, se não cooptados pelas ideologias dominantes.
"quem roubou nossa coragem?" (Renato Russo)
Eu não sou burguês e não tenho tanta energia para a militância, mas me sinto no dever de contribuir, e isso pode ser vital para meu futuro. Como não sou burguês, casualmente, hoje eu tenho acesso a universidade e posso perder esse vínculo um dia, sem atingir meu objetivo, igual que qualquer jovem da minha classe. Contra isso luto. Também luto pela emancipação da nossa geração. Muitas vezes se aproxima um e diz: "acho que não é uma boa idéia expressares tuas idéias... Acho que tens mais a perder que a ganhar... " Não me importa! É mentira que devemos calar a nossa boca e repetir a ideologia dominante, seja burguesa ou burocrata. Meu emprego não depende de apadrinhamento político, aliás, defendo a administração pública em que trabalho porque seu projeto é genuíno e transparente e eu acredito. Mas sim, minhas possibilidades estão muito aquém das minhas necessidades, como todo jovem e como todo proletário.
Isso tudo é pra me posicionar como independente. Ninguém vai ter meu rabo preso, mas tenho posição e me posiciono. Ou seja, todos sabem onde estou e qual é o ponto de vista que tenho daqui. Quem quer falar de política, deve se posicionar desta maneira, não só dar seu ponto de vista. Como se fosse a única visão correta ou como se viesse de cima para baixo, pois de cima se vê tudo e melhor.
Ainda não decidi meu voto
Como eu não pude estar presente no dia a dia do DCE, não me meti diretamente no processo. Porém, fiz alguns amigos que confio, quando andei tentando ajudar um pouco os desolados colegas com o insêndio da casinha, que é de todos nós. Esses amigos, apoiei e apóio suas decisões. Eles levaram adiante na medida do possível e tocaram as coisas do DCE, a pesar da imensa burocracia que a esse engessou.
Os que integravam originalmente o Movimento Participação, por motivos que ignoro (não que eu não saiba, mas sim que desprezo mesmo), se divorciaram em mais de um grupo e alguns se ausentaram do dia a dia do DCE. A burocracia (ou o desinteresse mesmo) os impediram de cumprir com seu programa. Quando queimou a casinha, queimou o movimento estudantil junto e a auto-estima. Eu estava lá a disposição, tal como muitos que integram o CEB (conselho dos DAs). Onde estavam os borrachos? De certo são fisiológicos ou oposição sistemática. Rebeldes tão sem causa quanto aos protos a quem se dedicam a criticar.
Antes da eleição, se reuniram novamente os divorciados para tentar uma reconciliação. Eu estou me divorciando e sei que tipo de erros as pessoas cometem nesta hora, mas tudo bem. Eles elegeram cometer esses erros e sua situação ficou irreversível. Levaram o diálogo de reconciliação para um ambiente inadequado e incluiram pessoas de fora da relação para discutí-la.
Óbvio que não ia dar certo. Eu, como disse inicialmente, não me posicionei por falta de acúmulo e conhecimento do dia a dia. Ou seja, eu não pude influir no processo, não fui eu quem fiz a cag... , digo, o racha, não vou me meter. Os caras que apoiei, uns ficaram divididos pra lá e pra cá e os outros ainda ficaram no meio.
Como são gente mal acostumada com a burocracia, não me chamaram para opinar, problema é deles. Depois do racha feito, aí se lembram da gente. Quando se formam as chapas, todos são nossos amigões. Até o 'corvo' queria contar com o meu apoio. Mas é isso, não há muito o que ser feito. Hoje estão tres chapas aí e eu vou ter que votar numa.
a propósito,
os borrachos passam o ano criticando. Quando questionados das propostas, dizem que estão implícitas suas propostas. Ou seja, não são transparentes. Agora, ufa! Em tempo, prometem postar as propostas. Vejamos! Ah, mais críticas. Essas são suas propostas. Denunciar o racha que este blog narra.
Hehehe! eu deveria ter me dado conta. Faisca e Fumaça são corvos e corvos esperam a presa morrer, para então se alimentar dos restos. O DCE pegou fogo, os remanescentes batem cabeça, e os corvos sobrevoam a agonia do movimento estudantil estribuchante. Não é a toa que o corvo Fumaça cuidará da tesouraria. Nada pessoal, são negócios. É seu nicho do mercado, profissão política. Essa é a forma que os corvos se alimentam.
"quem roubou nossa coragem?" (Renato Russo)
Eu não sou burguês e não tenho tanta energia para a militância, mas me sinto no dever de contribuir, e isso pode ser vital para meu futuro. Como não sou burguês, casualmente, hoje eu tenho acesso a universidade e posso perder esse vínculo um dia, sem atingir meu objetivo, igual que qualquer jovem da minha classe. Contra isso luto. Também luto pela emancipação da nossa geração. Muitas vezes se aproxima um e diz: "acho que não é uma boa idéia expressares tuas idéias... Acho que tens mais a perder que a ganhar... " Não me importa! É mentira que devemos calar a nossa boca e repetir a ideologia dominante, seja burguesa ou burocrata. Meu emprego não depende de apadrinhamento político, aliás, defendo a administração pública em que trabalho porque seu projeto é genuíno e transparente e eu acredito. Mas sim, minhas possibilidades estão muito aquém das minhas necessidades, como todo jovem e como todo proletário.
Isso tudo é pra me posicionar como independente. Ninguém vai ter meu rabo preso, mas tenho posição e me posiciono. Ou seja, todos sabem onde estou e qual é o ponto de vista que tenho daqui. Quem quer falar de política, deve se posicionar desta maneira, não só dar seu ponto de vista. Como se fosse a única visão correta ou como se viesse de cima para baixo, pois de cima se vê tudo e melhor.
Ainda não decidi meu voto
Como eu não pude estar presente no dia a dia do DCE, não me meti diretamente no processo. Porém, fiz alguns amigos que confio, quando andei tentando ajudar um pouco os desolados colegas com o insêndio da casinha, que é de todos nós. Esses amigos, apoiei e apóio suas decisões. Eles levaram adiante na medida do possível e tocaram as coisas do DCE, a pesar da imensa burocracia que a esse engessou.
Os que integravam originalmente o Movimento Participação, por motivos que ignoro (não que eu não saiba, mas sim que desprezo mesmo), se divorciaram em mais de um grupo e alguns se ausentaram do dia a dia do DCE. A burocracia (ou o desinteresse mesmo) os impediram de cumprir com seu programa. Quando queimou a casinha, queimou o movimento estudantil junto e a auto-estima. Eu estava lá a disposição, tal como muitos que integram o CEB (conselho dos DAs). Onde estavam os borrachos? De certo são fisiológicos ou oposição sistemática. Rebeldes tão sem causa quanto aos protos a quem se dedicam a criticar.
Antes da eleição, se reuniram novamente os divorciados para tentar uma reconciliação. Eu estou me divorciando e sei que tipo de erros as pessoas cometem nesta hora, mas tudo bem. Eles elegeram cometer esses erros e sua situação ficou irreversível. Levaram o diálogo de reconciliação para um ambiente inadequado e incluiram pessoas de fora da relação para discutí-la.
Óbvio que não ia dar certo. Eu, como disse inicialmente, não me posicionei por falta de acúmulo e conhecimento do dia a dia. Ou seja, eu não pude influir no processo, não fui eu quem fiz a cag... , digo, o racha, não vou me meter. Os caras que apoiei, uns ficaram divididos pra lá e pra cá e os outros ainda ficaram no meio.
Como são gente mal acostumada com a burocracia, não me chamaram para opinar, problema é deles. Depois do racha feito, aí se lembram da gente. Quando se formam as chapas, todos são nossos amigões. Até o 'corvo' queria contar com o meu apoio. Mas é isso, não há muito o que ser feito. Hoje estão tres chapas aí e eu vou ter que votar numa.
a propósito,
os borrachos passam o ano criticando. Quando questionados das propostas, dizem que estão implícitas suas propostas. Ou seja, não são transparentes. Agora, ufa! Em tempo, prometem postar as propostas. Vejamos! Ah, mais críticas. Essas são suas propostas. Denunciar o racha que este blog narra.
Hehehe! eu deveria ter me dado conta. Faisca e Fumaça são corvos e corvos esperam a presa morrer, para então se alimentar dos restos. O DCE pegou fogo, os remanescentes batem cabeça, e os corvos sobrevoam a agonia do movimento estudantil estribuchante. Não é a toa que o corvo Fumaça cuidará da tesouraria. Nada pessoal, são negócios. É seu nicho do mercado, profissão política. Essa é a forma que os corvos se alimentam.
Corrida acirrada 2 - eleições do DCE Unisinos repercutem na Inglaterra
Continuo falando das chapas e da eleição do DCE desta semana.
O que todos tem em comum: Nenhum deles pode dizer que são abertos, democráticos ou que exigem isso da univerdidade. Pois essas práticas não as apreciam nem mesmo em suas entranhas. Nenhum deles apóia a proposta desse blog de eleição direta por lista para conselho universitário. A saber, esse é o conselho que decide os assuntos acadêmicos. É uma verdadeira caixinha preta e conta com tres representandes dos estudantes (cerca de 10%) para sentar-se a mesa com o "Inri Cristo", que é como o 'corvo' chama o reitor da Unisinos.
Nenhuma das chapas abraçou a Tribuna Universitária, proposta desse blog. Essa proposta é algo que se compara ao Orçamento Participativo, uma voz das massas sem institucionalização nem burocracia. É a própria democracia direta, aos que gostam, mas aos que preferem um modelo stalinista ou burguês, é uma bobagem essa coisa de participação das massas. As massas devem só servir de base e apoio, fazer o papel que Maquiavél descreveu para ela. A ideologia que domina hoje é essa: parecer ser revolucionário e rebelde é fashion. Não importa se se tem ou não mensagem ou propostas.
Tem uns que enchem a boca para criticar. Sou contra essa história de que só se pode criticar quem faz ou quem tem propostas. Apesar de não gostar muito desse clichê repetido indiscriminadamente a favor de quem repete a ideologia dominante, me reivindico contemplado. Eu posso criticar, eu propus e participei. Quem é que vai negar isso? Não vim fazer propaganda de mim, mas sim defender as idéias que me contemplam e que contemplam aos estudantes como um todo, já que outro não apareceu para cumprir com esse papel.
Repercussão na Inglaterra da eleição do DCE
Está bem acirrada a disputa, Amy Winehouse, Felipão... Os apoiadores já estão se posicionando. Eu ainda não decidí, mas gostaria de ir no acústico do Seu Madruga. Ele tá apoiando alguém? Parece que alguns apoios de peso podem fazer a diferença.
O que todos tem em comum: Nenhum deles pode dizer que são abertos, democráticos ou que exigem isso da univerdidade. Pois essas práticas não as apreciam nem mesmo em suas entranhas. Nenhum deles apóia a proposta desse blog de eleição direta por lista para conselho universitário. A saber, esse é o conselho que decide os assuntos acadêmicos. É uma verdadeira caixinha preta e conta com tres representandes dos estudantes (cerca de 10%) para sentar-se a mesa com o "Inri Cristo", que é como o 'corvo' chama o reitor da Unisinos.
Nenhuma das chapas abraçou a Tribuna Universitária, proposta desse blog. Essa proposta é algo que se compara ao Orçamento Participativo, uma voz das massas sem institucionalização nem burocracia. É a própria democracia direta, aos que gostam, mas aos que preferem um modelo stalinista ou burguês, é uma bobagem essa coisa de participação das massas. As massas devem só servir de base e apoio, fazer o papel que Maquiavél descreveu para ela. A ideologia que domina hoje é essa: parecer ser revolucionário e rebelde é fashion. Não importa se se tem ou não mensagem ou propostas.
Tem uns que enchem a boca para criticar. Sou contra essa história de que só se pode criticar quem faz ou quem tem propostas. Apesar de não gostar muito desse clichê repetido indiscriminadamente a favor de quem repete a ideologia dominante, me reivindico contemplado. Eu posso criticar, eu propus e participei. Quem é que vai negar isso? Não vim fazer propaganda de mim, mas sim defender as idéias que me contemplam e que contemplam aos estudantes como um todo, já que outro não apareceu para cumprir com esse papel.
Repercussão na Inglaterra da eleição do DCE
Está bem acirrada a disputa, Amy Winehouse, Felipão... Os apoiadores já estão se posicionando. Eu ainda não decidí, mas gostaria de ir no acústico do Seu Madruga. Ele tá apoiando alguém? Parece que alguns apoios de peso podem fazer a diferença.
Corrida acirrada 1 - quem é quem
Aí estão formadas as chapas. Borrachos, Movimento Novo Enredo e Voz Ativa, quem deles nos contemplam? Aliás, quem são os proto-revolucionários?
Tá ruim de negócio. Em quem confiar? Uns sabem criticar tão bem, mas suas propostas são nebulosas. Outros criticam e propõem como se tivessem um poder de mobilização bárbaro, ou como se estivessem começando um levante. Curiosamente, esse levante está sempre por começar... estou cansado dessa conversa mole. Ambos estão cheios de adesões de última hora, muito bem intensionados estudantes iludidos. Ai, como eu queria estar equivocado!
Vamos dar nomes aos bois. Até agora nenhum "boi" aderiu ou abraçou a tribuna. Salvos uns e outros isoladamente, mas nenhuma chapa se dispõe a mobilizar e descentralizar o aparelho. Os borrachos não estão comprometidos com nada. Já estão ha um bom tempo criticando, mas não integram a nenhum DA, nem contam com algum apoio. Me corrijam se eu estiver errado (e certamente o farão)! Curiosamente o Fummy, que é do PT e já integrou o DCE no passado, mas se faz de desentendido, é candidato a tesoureiro. Acho que ele sabe o que fala quando diz que DCE é escolinha de futuros políticos. O 'fumaça' confia na falta de memória do povo, que não lembra mais dos irmãos corvos implacáveis. Mas não contava que eu, que nos anos 80 já assistia ao sbt, sei que esse corvo, irmão do 'faisca', outro corvo, quer o tesouro.
As críticas que faz ao PT devem ser fumaça mesmo, para que não vejamos a verdade. Por falar em PT, deixa eu ver se entendo bem! A chapa Movimento Novo Enredo é contra o Governo Lula e se propõe a lutar contra ele? O que querem dizer com não reproduzir ideologia dominante? Isso é o que dá pra entender, dentro do contexto. Discordo do corvo, que disse que eles representam o atual DCE. Lí seu material e eles querem transparência nas contas e auditoria na Unisinos, pois como sabemos, as contas do DCE são nebulosas, como fumaça. Conheci o grupo, me pareceu gente que vai tocar, pois são novos. Mas essa burocracia toda, tem uns estudantes que gostam, faz parte da ideologia dominante sim. Todas essas contradições desiludem o militante novo e o afastam. Eu não gostaria que por mais um ano os movimentos que sustentam políticamente o DCE se divorciem e a burocracia interna os engessem de novo.
Agora falta eu falar da outra chapa, a Voz Ativa. Desses, não posso muito, deixo para depois, quando eu conhecer seu panfleto. Conheço seus integrantes, idéias e tudo mais, tal como os demais, só me falta mesmo é conhecer as propostas... Não achei um blog deles na net e não cumpriram sua promessa de me mandar as propostas por e-meil. Problema é deles.
continua...
Tá ruim de negócio. Em quem confiar? Uns sabem criticar tão bem, mas suas propostas são nebulosas. Outros criticam e propõem como se tivessem um poder de mobilização bárbaro, ou como se estivessem começando um levante. Curiosamente, esse levante está sempre por começar... estou cansado dessa conversa mole. Ambos estão cheios de adesões de última hora, muito bem intensionados estudantes iludidos. Ai, como eu queria estar equivocado!
Vamos dar nomes aos bois. Até agora nenhum "boi" aderiu ou abraçou a tribuna. Salvos uns e outros isoladamente, mas nenhuma chapa se dispõe a mobilizar e descentralizar o aparelho. Os borrachos não estão comprometidos com nada. Já estão ha um bom tempo criticando, mas não integram a nenhum DA, nem contam com algum apoio. Me corrijam se eu estiver errado (e certamente o farão)! Curiosamente o Fummy, que é do PT e já integrou o DCE no passado, mas se faz de desentendido, é candidato a tesoureiro. Acho que ele sabe o que fala quando diz que DCE é escolinha de futuros políticos. O 'fumaça' confia na falta de memória do povo, que não lembra mais dos irmãos corvos implacáveis. Mas não contava que eu, que nos anos 80 já assistia ao sbt, sei que esse corvo, irmão do 'faisca', outro corvo, quer o tesouro.
As críticas que faz ao PT devem ser fumaça mesmo, para que não vejamos a verdade. Por falar em PT, deixa eu ver se entendo bem! A chapa Movimento Novo Enredo é contra o Governo Lula e se propõe a lutar contra ele? O que querem dizer com não reproduzir ideologia dominante? Isso é o que dá pra entender, dentro do contexto. Discordo do corvo, que disse que eles representam o atual DCE. Lí seu material e eles querem transparência nas contas e auditoria na Unisinos, pois como sabemos, as contas do DCE são nebulosas, como fumaça. Conheci o grupo, me pareceu gente que vai tocar, pois são novos. Mas essa burocracia toda, tem uns estudantes que gostam, faz parte da ideologia dominante sim. Todas essas contradições desiludem o militante novo e o afastam. Eu não gostaria que por mais um ano os movimentos que sustentam políticamente o DCE se divorciem e a burocracia interna os engessem de novo.
Agora falta eu falar da outra chapa, a Voz Ativa. Desses, não posso muito, deixo para depois, quando eu conhecer seu panfleto. Conheço seus integrantes, idéias e tudo mais, tal como os demais, só me falta mesmo é conhecer as propostas... Não achei um blog deles na net e não cumpriram sua promessa de me mandar as propostas por e-meil. Problema é deles.
continua...
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Cheque nominal em branco? Ainda por cima a um desconhecido? Eu não. E tu?
esse emeil escreví a um colega, sobre a polêmica que trata esse blog
Muito obrigado
caro colega Leonardo
Estou agradecido, mesmo, que discutas política e tuas idéias somente com quem vale a pena e ao mesmo tempo o faças comigo. Imagino que tenhas avaliado valer a pena. É que estou plenamente de acordo com tuas ideias sobre política. Verdadeiro poder é fazer as coisas acontecer. A conquista do poder deve ser para se transformar o poder e as coisas, e não para sua própria locupletação, domínio sobre os outros... e todas essas distorções que conhecemos. É assim mesmo.
Como disse o próprio Lula uma vez: quem ñ gosta de política é governado por quem gosta. Leia-se envolver-se, no lugar de gostar. Cara! Te peço que sigas expondo tuas idéias. Política, na minha opinião, não deve ser uma carreira, para políticos profissionais. A não ser administradores públicos, técnicos, cientistas políticos, cientistas sociais e filósofos. Carreiristas, acho que ñ servem para a política. A política deve ser para todos. Nossos representantes devem ser como nós, ou não nos representarão. É para que nos representem que os elegemos e nós mesmos, se formos politizados, é que os selecionamos. Não é bem assim q acontece, mas...
Se pessoas se politizam como tu e eu, as coisas melhoram. Queremos ser representados, e se necessário e possível, representar. Que não seja nosso voto um cheque em branco nominal a desconhecidos. Que seja o voto um cheque ao portador mas com os valores bem claros.
Acho que já te aluguei muito com essa história e vejo q ñ queres mesmo falar mais disso. Tens mais o que fazer, tuas coisas pessoais. A vida individual é mais importante que o Estado mesmo, e por ele deve ser apoiado e não o contrário, como muito acontece em favor dos que sugam esse mesmo Estado. Que bom que não foste grosseiro ao me cortar. Te deixo, mas me procures quando queiras, por emeil ou na uni, para que possamos seguir juntos difundindo o que pensamos.
Falô.
Leandro Alano
ps. cara! posso publicar nosso diálogo no blog? prometo ñ divulgar teus dados pessoais, se assim o prefirires. é que achei muito interessante
Muito obrigado
caro colega Leonardo
Estou agradecido, mesmo, que discutas política e tuas idéias somente com quem vale a pena e ao mesmo tempo o faças comigo. Imagino que tenhas avaliado valer a pena. É que estou plenamente de acordo com tuas ideias sobre política. Verdadeiro poder é fazer as coisas acontecer. A conquista do poder deve ser para se transformar o poder e as coisas, e não para sua própria locupletação, domínio sobre os outros... e todas essas distorções que conhecemos. É assim mesmo.
Como disse o próprio Lula uma vez: quem ñ gosta de política é governado por quem gosta. Leia-se envolver-se, no lugar de gostar. Cara! Te peço que sigas expondo tuas idéias. Política, na minha opinião, não deve ser uma carreira, para políticos profissionais. A não ser administradores públicos, técnicos, cientistas políticos, cientistas sociais e filósofos. Carreiristas, acho que ñ servem para a política. A política deve ser para todos. Nossos representantes devem ser como nós, ou não nos representarão. É para que nos representem que os elegemos e nós mesmos, se formos politizados, é que os selecionamos. Não é bem assim q acontece, mas...
Se pessoas se politizam como tu e eu, as coisas melhoram. Queremos ser representados, e se necessário e possível, representar. Que não seja nosso voto um cheque em branco nominal a desconhecidos. Que seja o voto um cheque ao portador mas com os valores bem claros.
Acho que já te aluguei muito com essa história e vejo q ñ queres mesmo falar mais disso. Tens mais o que fazer, tuas coisas pessoais. A vida individual é mais importante que o Estado mesmo, e por ele deve ser apoiado e não o contrário, como muito acontece em favor dos que sugam esse mesmo Estado. Que bom que não foste grosseiro ao me cortar. Te deixo, mas me procures quando queiras, por emeil ou na uni, para que possamos seguir juntos difundindo o que pensamos.
Falô.
Leandro Alano
ps. cara! posso publicar nosso diálogo no blog? prometo ñ divulgar teus dados pessoais, se assim o prefirires. é que achei muito interessante
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