Vou me posicionar, pois quem lê, não conhece mas quer conhecer, fica bem perdido, pois ninguem assume o que é, quem é nem se posiciona em nada. Sou comunicador, estudo jornalismo e trabalho na Prefeitura de São Leopoldo. Tenho filiação partidária que data de quando alguns estudantes ainda tomavam mamadeira. E para mim, o partido nos deve apoiar e ao movimento em nossas demandas e não nós e o movimento apoiarmos o partido em sua estratégia de poder. Por essa razão, independente de qual for o meu partido, isso é irrelevante agora. Meu maior objetivo é melhorar minha formação profissional e defender esse objetivo e o de colegas com igual propósito, me motivam. A Universidade é uma instituição burguesa e o acesso não é universal. O movimento estudantil é históricamente um movimento burguês, e é um espaço de cooptação classista. Os estudantes tem o poder de mudar o mundo, se não cooptados pelas ideologias dominantes.
"quem roubou nossa coragem?" (Renato Russo)
Eu não sou burguês e não tenho tanta energia para a militância, mas me sinto no dever de contribuir, e isso pode ser vital para meu futuro. Como não sou burguês, casualmente, hoje eu tenho acesso a universidade e posso perder esse vínculo um dia, sem atingir meu objetivo, igual que qualquer jovem da minha classe. Contra isso luto. Também luto pela emancipação da nossa geração. Muitas vezes se aproxima um e diz: "acho que não é uma boa idéia expressares tuas idéias... Acho que tens mais a perder que a ganhar... " Não me importa! É mentira que devemos calar a nossa boca e repetir a ideologia dominante, seja burguesa ou burocrata. Meu emprego não depende de apadrinhamento político, aliás, defendo a administração pública em que trabalho porque seu projeto é genuíno e transparente e eu acredito. Mas sim, minhas possibilidades estão muito aquém das minhas necessidades, como todo jovem e como todo proletário.
Isso tudo é pra me posicionar como independente. Ninguém vai ter meu rabo preso, mas tenho posição e me posiciono. Ou seja, todos sabem onde estou e qual é o ponto de vista que tenho daqui. Quem quer falar de política, deve se posicionar desta maneira, não só dar seu ponto de vista. Como se fosse a única visão correta ou como se viesse de cima para baixo, pois de cima se vê tudo e melhor.
Ainda não decidi meu voto
Como eu não pude estar presente no dia a dia do DCE, não me meti diretamente no processo. Porém, fiz alguns amigos que confio, quando andei tentando ajudar um pouco os desolados colegas com o insêndio da casinha, que é de todos nós. Esses amigos, apoiei e apóio suas decisões. Eles levaram adiante na medida do possível e tocaram as coisas do DCE, a pesar da imensa burocracia que a esse engessou.
Os que integravam originalmente o Movimento Participação, por motivos que ignoro (não que eu não saiba, mas sim que desprezo mesmo), se divorciaram em mais de um grupo e alguns se ausentaram do dia a dia do DCE. A burocracia (ou o desinteresse mesmo) os impediram de cumprir com seu programa. Quando queimou a casinha, queimou o movimento estudantil junto e a auto-estima. Eu estava lá a disposição, tal como muitos que integram o CEB (conselho dos DAs). Onde estavam os borrachos? De certo são fisiológicos ou oposição sistemática. Rebeldes tão sem causa quanto aos protos a quem se dedicam a criticar.
Antes da eleição, se reuniram novamente os divorciados para tentar uma reconciliação. Eu estou me divorciando e sei que tipo de erros as pessoas cometem nesta hora, mas tudo bem. Eles elegeram cometer esses erros e sua situação ficou irreversível. Levaram o diálogo de reconciliação para um ambiente inadequado e incluiram pessoas de fora da relação para discutí-la.
Óbvio que não ia dar certo. Eu, como disse inicialmente, não me posicionei por falta de acúmulo e conhecimento do dia a dia. Ou seja, eu não pude influir no processo, não fui eu quem fiz a cag... , digo, o racha, não vou me meter. Os caras que apoiei, uns ficaram divididos pra lá e pra cá e os outros ainda ficaram no meio.
Como são gente mal acostumada com a burocracia, não me chamaram para opinar, problema é deles. Depois do racha feito, aí se lembram da gente. Quando se formam as chapas, todos são nossos amigões. Até o 'corvo' queria contar com o meu apoio. Mas é isso, não há muito o que ser feito. Hoje estão tres chapas aí e eu vou ter que votar numa.
a propósito,
os borrachos passam o ano criticando. Quando questionados das propostas, dizem que estão implícitas suas propostas. Ou seja, não são transparentes. Agora, ufa! Em tempo, prometem postar as propostas. Vejamos! Ah, mais críticas. Essas são suas propostas. Denunciar o racha que este blog narra.
Hehehe! eu deveria ter me dado conta. Faisca e Fumaça são corvos e corvos esperam a presa morrer, para então se alimentar dos restos. O DCE pegou fogo, os remanescentes batem cabeça, e os corvos sobrevoam a agonia do movimento estudantil estribuchante. Não é a toa que o corvo Fumaça cuidará da tesouraria. Nada pessoal, são negócios. É seu nicho do mercado, profissão política. Essa é a forma que os corvos se alimentam.
domingo, 23 de novembro de 2008
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2 comentários:
Pois ehh,,,
Política não é fácil.
Não sei se o dce foi bom ou ruim.
Acho que as 3 chapas estão bem posicionadas, não gostei muito que os Borrachos mudaram o discurso,, tão parecendo gente da esquerda...
q coisa séria
;-)
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